QUEDA EM IDOSOS: O PERIGO DE FICAR SOZINHO EM CASA

A queda é o acidente doméstico mais frequente e perigoso para os idosos. Cerca de 30% das pessoas acima de 65 anos caem pelo menos 1 vez por ano, as chances aumentam ainda mais após os 70 anos. Isso porque com o avançar da idade, as estruturas óssea e muscular, bem como as articulações ficam debilitadas e levam mais tempo para se recuperar. Conhecer os principais fatores de risco para a queda em idosos é muito importante para tentar evitá-la e preservar ao máximo a saúde dos seus familiares.

Os tombos podem ocorrer pelos mais variados motivos. Geralmente estão associados à dificuldade de visão, deficiência auditiva, uso de medicamento, perda de força nos membros inferiores ou desequilíbrio.

A presença de algumas doenças crônicas, como artrites, osteoartroses, osteoporose, doenças cardiovasculares, depressão ou insônia, além das agudas, como infecções, arritmia cardíaca, AVC ou, ainda, após passar por uma cirurgia, por exemplo, estão associadas a uma maior facilidade de quedas em idosos.

Quanto maior o número de enfermidades, ou quanto mais grave, maior a limitação para exercer as rotinas diárias. Cada doença precisa ser diagnosticada e tratada com acompanhamento médico regular.

É importante destacar que o idoso, muitas vezes, cai porque vive num ambiente inadequado: escadas sem corrimão, banheiros sem barras de apoio, tapetes soltos, chão encerado, ausência de instrumentos que facilitam a locomoção segura dentro de casa.

Fazer modificações no espaço em que o idoso vive é imprescindível para adaptá-lo às necessidades das pessoas mais velhas e evitar acidentes.

Estimativas apontam que 85% dos idosos querem continuar vivendo sozinhos na própria casa e isso é possível, desde que eles estejam saudáveis e morem em um lugar adequado.


Consequências das quedas

As quedas podem ter consequências graves tanto físicas quanto psicológicas para o idoso, sendo que as fraturas ósseas, principalmente do tornozelo, joelho, fêmur e quadril, bem como lesões nas articulações e traumatismo craniano podem gerar dependência e redução da qualidade de vida.

Se o quadro se agravar, é possível que ocorra a necessidade de hospitalização ou de institucionalização, que é a moradia em casas de repouso ou asilos.

Já os efeitos psicológicos incluem vergonha, perda da autoconfiança, ansiedade e depressão. Outra grave consequência é a síndrome pós-queda, em que o idoso sente medo de cair novamente e perda da segurança para se deslocar, efeitos relacionados ao sedentarismo e atrofia dos músculos.


Como agir em caso de queda

No caso de trauma, segundos antes, a pessoa estava normal e, de repente, escorregou, caiu e bateu a cabeça. Como agir nesta situação? Em primeiro lugar, é preciso verificar se a pessoa está lúcida, se não perdeu a consciência ainda que temporariamente.

Se estiver consciente, ela mesma dará informações sobre o que dói e como se sente, caminho para o próximo passo. Se estiver bem e conseguir mexer os braços e as pernas, é só aguardar um pouco para ver como o quadro vai evoluir. Agora, se perdeu os sentidos, ainda que os recupere depois, é imprescindível que ela seja levada a um serviço médico de emergência para exames clínicos.

Entre as lesões mais preocupantes para os idosos estão as fraturas de fêmur, punho, cabeça e quadril. Fique atento! O atendimento prestado nos primeiros minutos após a queda pode ser crucial para evitar que ocorram lesões mais graves no futuro.


Como prevenir quedas

Estudos indicam que cerca de 70% das quedas acontecem dentro de casa, nos seus mais variados ambientes, como banheiro, cozinha, escadas e jardim, por isso é muito importante que o espaço esteja adaptado para locomoção do idoso. Vale também seguir as seguintes dicas:

  • Realizar atividade física;
  • Fazer fisioterapia;
  • Ter um bom acompanhamento médico;
  • Manter a casa iluminada;
  • Usar um calçado bem ajustado;
  • Usar um apoio, como bengala ou andador;
  • Ter uma alimentação equilibrada.

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Clínica Ortopedia Daniachi

A clínica Ortopedia Daniachi, em Higienópolis, conta com profissionais multidisciplinares especializados em ortopedia, traumatologia e cirurgia de quadril, prontos para te atender e devolver sua qualidade de vida. Nosso centro possui tratamentos de shiatsu, fisioterapia, pilates e, é claro, acupuntura, tudo para proporcionar bem-estar aos nossos pacientes. Marque sua acupuntura em Higienópolis e venha nos conhecer!

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INFORMAÇÕES DO AUTOR:

Dr. Daniel Daniachi Ortopedista e Traumatologista especialista em cirurgia do quadril

Formou-se na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), onde fez sua residência em Ortopedia e Traumatologia. Também possui subespecialização em Cirurgia do Quadril pela mesma instituição.
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