Dá para imaginar ter os batimentos do seu coração regulados por uma máquina fora do seu corpo?
O marcapasso não é nenhuma novidade na medicina. Trata-se de um pequeno dispositivo implantável, capaz de monitorar o ritmo cardíaco e estimular o coração, impedindo que a frequência cardíaca se reduza abaixo dos limites de normalidade, entre 60 e 100 batimentos por minuto (bpm) em repouso.
Dessa forma, uma vez que o marcapasso detecta uma arritmia, ou seja, uma frequência caracterizada por batimentos lentos, acelerados ou com falhas, gera impulsos elétricos para estimular o músculo do coração. Seu objetivo é regularizar o ritmo para evitar eventos graves, como uma síncope ou parada cardíaca.
A cirurgia para colocação do marcapasso é feita com anestesia pelo cirurgião cardíaco e é simples e rápida, levando em geral de uma a duas horas.
O dispositivo é indicado pelo cardiologista quando o paciente possui alguma doença que cause bradicardia, diminuição dos batimentos cardíacos para menos de 40 bpm, como insuficiência cardíaca grave.
Pode ser recomendado também após o infarto do miocárdio ou transplante cardíaco, para detectar ou encerrar a taquicardia, ou ainda para tratar alteração cardíaca causada pela overdose de medicamentos ou drogas.
Os marcapassos evoluíram muito nos últimos anos e incorporaram funções capazes de devolver ao paciente uma condição de vida semelhante à do indivíduo normal.
Quem usa marcapasso não tem restrições quanto à atividade sexual, pode viajar, a não ser que haja algum problema de saúde subjacente. No caso de exercícios físicos, a prática é recomendada após avaliação individual do cirurgião cardíaco.
Mas para que o portador do marcapasso se beneficie de todos os recursos disponíveis, ele precisa realizar a programação do dispositivo periodicamente.
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