Você tem prestado atenção, nos últimos anos, à saúde do seu coração? É fato: por vezes, esquecemos deste órgão primordial para nossa existência. Lembramos apenas quando surgem dores ou incômodos, que inclusive, podem ser sintomas de doenças em estado avançado.
A medicina dispõe de técnicas e procedimentos para tratamento e auxílio deste órgão. E um deles, é a cirurgia cardíaca. Por vezes, essa intervenção é fundamental para manter o funcionamento adequado do coração, e preservar a vida do indivíduo.
Inclusive, esses procedimentos hoje estão cada vez mais tecnológicos e seguros, com inovações a cada ano que passa.
De forma resumida, as cirurgias no coração englobam as intervenções cirúrgicas realizadas em todas estruturas que compõem a anatomia deste órgão. Podemos citar as artérias, os músculos da região e as valvas cardíacas.
Todos estes procedimentos são dos mais variados tipos. Alguns, mais complexos (necessitam também da habilidade do cirurgião), e outros mais simples. Ambos têm muitas funções e objetivos diferentes.
Uma cirurgia cardíaca só pode ser feita mediante a avaliação de um médico especialista, após uma investigação detalhada da situação do indivíduo.
Diante disso, surge a pergunta: quais são as doenças e condições que necessitam de uma cirurgia cardíaca?
Vamos entender melhor adiante.
Existem várias condições que necessitam de intervenção cirúrgica no coração. Dentre as mais comuns, podemos citar:
Doenças congênitas do coração
As doenças congênitas são aquelas que acompanham o indivíduo desde o seu nascimento. Geralmente, as doenças congênitas associadas ao coração incluem as malformações nas estruturas cardíacas, que são corrigidas por meio de procedimentos cirúrgicos avançados.
Arritmias cardíacas
As arritmias caracterizam-se pelas alterações nos batimentos normais do coração. Seu aparecimento pode estar ligado a outras doenças. Dependendo da origem do desequilíbrio, a cirurgia cardíaca devolve a qualidade de vida e bem estar ao paciente acometido.
Endocardites
A endocardite é qualquer tipo de infecção que acomete o endocárdio,camada mais interna do coração. Seu tratamento pode ser feito por meio de cirurgias variadas, que dependerão da origem do problema.
Tumores
A presença de qualquer tumor no coração, seja ela de origem benigna ou maligna, necessita de intervenção cirúrgica com forma de tratamento. O restante do tratamento, para prevenir o crescimento, será determinado a partir das características deste tumor e das necessidades de cada paciente.
De forma geral, o pré operatório de uma cirurgia cardíaca exige uma rotina, que engloba exames e avaliação clínica. Dependendo das condições clínicas apresentadas pelo paciente, podem ser necessários exames específicos, como:
Geralmente, para realização de qualquer cirurgia cardíaca, o paciente deve ficar internado em um hospital, por um tempo de 5 a 7 dias.
A duração de uma cirurgia no coração dependerá de muitos fatores. Eles incluem o tipo de cirurgia aplicada e as condições de saúde do paciente. Algumas delas, por exemplo, duram cerca de 2 a 4 horas, enquanto outras podem ter duração de 6 a 8 horas.
Quando o caso é muito grave e complexo, as cirurgias podem ultrapassar as 12 horas. Geralmente, estão mais associadas a emergências.
Qualquer cirurgia, em qualquer parte do corpo, envolve riscos. Isto é inevitável. Inclusive,compreender este aspecto faz parte de todo o procedimento cirúrgico. Todos eles devem ser levados em conta pelo cirurgião responsável, e discutidos com parentes e familiares do paciente.
Assim, de forma geral, existem os riscos mais comuns que envolvem esse procedimento. São eles:
Além destes mais comuns, existem outros mais específicos, como derrames, infartos agudos e mudanças na função renal.
Vale salientar: deve haver uma colaboração entre o paciente e seu médico. Seguir todas as recomendações, além de mudanças no estilo de vida, são práticas que fazem aumentar ainda mais o sucesso da cirurgia.
Não podemos negar: uma cirurgia cardíaca é um procedimento bastante complexo e delicado, exigindo um acompanhamento médico bastante próximo, principalmente no pós operatório.
Inclusive, as primeiras 48 horas do pós operatório são realizadas em uma Unidade de Terapia Intensiva. O retorno às atividades do dia a dia, deverá ser de forma gradual, e deverá ter orientação do cardiologista responsável.
É necessário também que o paciente fique atento às recomendações, e evite atividades que coloquem peso ou carga no osso externo e arco costal.
Cirurgias cardíacas trazem à tona a imaginação de grandes cicatrizes e longos períodos de internação. Por muito tempo, essa foi a grande realidade. Com o avanço da medicina, novas técnicas estão surgindo, para promover melhoras nessa situação.
Uma delas, é a cirurgia minimamente invasiva, por meio de pequenas incisões na região torácica. Ela promove uma recuperação mais rápida e um tempo de internação menor, além de melhor resultado geral.
Qualquer dúvida, é só entrar em contato com a equipe da Clínica Daniachi!